Na contramão das campanhas turísticas tradicionais, alguns dos destinos europeus mais procurados passaram a praticar o anti-turismo. As medidas pretendem desencorajar turistas que lotam espaços bucólicos e causam transtornos nas cidades.
Como consequência do “overturism“, algumas cidades no continente europeu passaram aumentar a burocracia e as restrições de acesso no turismo internacional. O excesso de visitantes tem impactado negativamente cidades como: Amsterdã, Veneza e Acrópole (em Atenas), superlotando e diminuindo a tranquilidade para os moradores locais.
Entenda as medidas
Em Amsterdã, o objetivo é diminuir o fluxo de turistas que buscam o destino visando usufruir das leis mais liberais da cidade e acabam causando transtornos. Entre as medidas adotadas na cidade estão a proibição do fumo de maconha ao ar livre e da entrada de navios e cruzeiros no porto principal.
Veneza (Itália) e Acrópole (Atenas) também pretendem afastar os turistas estrangeiros. Para isso, a cidade italiana aumentou a taxa de entrada na cidade e nas ilhas, enquanto Acrópole determinou um sistema de agendamento para visitação ao sítio histórico.
Etias – O novo visto europeu
Devido ao alto fluxo turístico, a União Europeia criou o ETIAS ( European Travel Information Authorization System). O documento é uma permissão virtual para os viajantes que pretendem circular entre os países em que não é necessária a emissão de visto e visa diminuir as filas e o tempo na imigração.
Para brasileiros que planejam visitar países que fazem parte do acordo de Schengen, a emissão da nova autorização será obrigatória a partir de 2024, custando 7 euros. A notícia boa é que essa etapa poderá ser feita virtualmente e terá validade de 3 anos.
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Publicado em: 08/08– Redação DPV
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