A empresa pretende aliar os diferenciais de sua plataforma à confiabilidade oferecida pelos hotéis.
O Airbnb lançou alterações em sua plataforma no último dia 8 para destacar as acomodações que receberam avaliações positivas dos viajantes.
Esse novo recurso faz parte de uma estratégia para incentivar os clientes a proporcionar uma melhor experiência, principalmente os novos clientes.
“23% dos nossos hóspedes recentes reservaram propriedades com críticas negativas. Muitas vezes eles não sabem a diferença entre um anúncio bom e um anúncio ruim”.
Para resolver esse problema, a empresa criou uma nova categoria chamada Guest Favorites, que combina propriedades que atendem a determinadas métricas, como uma classificação média de mais de 4,9 estrelas (de 5), e obteve pontuação alta em áreas como facilidade de acomodação, limpeza, precisão da visão geral, localização e custo-benefício.
A nova classificação será dada automaticamente a todas as propriedades que atendam aos critérios. Deve estar visível nas pesquisas. O Airbnb estima que 2 milhões dos quase 7 milhões de imóveis listados na plataforma precisam ser certificados.
A empresa também mudará a forma como as classificações e comentários são exibidos. Haverá filtros para classificar as postagens por data ou classificação, além de mais detalhes sobre a pessoa que escreveu a avaliação da viagem, como a duração da estadia ou se viajou com a família ou amigos.
As mudanças também visam os proprietários
Para os proprietários, haverá novas ferramentas de criação de anúncios, incluindo a capacidade de organizar automaticamente imagens enviadas para ambientes criados por IA, como quartos, salas de estar e cozinhas. Os proprietários também podem ver o que outras propriedades concorrentes semelhantes estão cobrando e ter uma ideia mais clara do que os hóspedes estão realmente pagando, como taxas de serviço. O Brasil é o principal mercado para o Airbnb na América Latina, em volume de anúncios e número de anfitriões. A região foi a que mais cresceu no terceiro trimestre de 2023, na comparação com o mesmo período de 2019, antes da pandemia. As reservas quase dobraram na região entre 2019 e 2023.
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