O grupo espanhol Aena está mais próximo de comandar as operações do Aeroporto de Congonhas graças à assinatura da concessão feita pela Infraero. Anac e Aena Desarrollo Internacional já haviam assinado os documentos que transferem o controle do aeroporto paulista para a empresa espanhola. A mudança é um dos desfechos do leilão em que o governo federal cedeu 15 aeroportos, entre eles o de Congonhas, este pelo valor de R$2,45 bilhões.

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O impacto das mudanças para os passageiros

A mudança pode indicar um cenário favorável para os frequentadores do Aeroporto de Congonhas, pois a concessão de 30 anos possui o investimento previsto de R$7,3 bilhões. O valor deve se destinar a mudanças no cenário do aeroporto ocupando espaços vazios com novos serviços, maiores opções de lojas e gastronomia. 

Além disso, os 9 milhões de passageiros que transitam pelo Aeroporto de Congonhas serão beneficiados com renovações estruturais, incluindo saguão, balcões e filas de embarque. Nesse sentido, o impacto das transformações previstas podem repercutir positivamente no bolso dos viajantes. 

Uma vez que o grupo Aena consiga executar as melhorias estruturais e reduzir o tempo das aeronaves no chão, os custos das companhias também se otimizam, o que pode ser repassado para os usuários do serviço como diminuição dos preços, em um cenário otimista. Contudo, ainda essa ainda é uma conclusão que depende diretamente da escolha das companhias.

As dificuldades encontradas no cenário atual

Em contrapartida, o Aeroporto de Congonhas possui um fator limitador para as otimizações previstas, o espaço. Para comportar um fluxo maior de passageiros e aumentar a oferta de serviços, a nova gestão do aeroporto ainda precisará encontrar uma alternativa para driblar essa questão, uma vez que o entorno do aeroporto é tomado por áreas residenciais e comércios locais.

Resumidamente, as previsões otimistas sobre transformações no aeroporto só poderão ser concretizadas com a aplicação adequada do orçamento previsto, além de negociações com as companhias e responsáveis pelas áreas comerciais e residenciais do entorno. 

Publicado em: 31/03 – Redação DPV

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